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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Sugestões de Livros



Um pouco sobre a escritora Ruth Rocha


Ruth Rocha (1931) é escritora brasileira, especializada em livros infantis. Foi eleita para a cadeira nº 38 da Academia Paulista de Letras. Seu livro "Marcelo, Marmelo, Martelo", vendeu mais de 1 milhão de cópias.
Ruth Rocha (1931) nasceu em São Paulo, no dia 2 de março de 1931. Tem formação em sociologia e atuou na área de educação. Escreveu para a Revista Cláudia, voltada para o público feminino. Escreveu também para a revista Educação




Indicadores do bom contador de histórias

As histórias infantis são fundamentais na formação educacional da criança. 

A hora do conto é um momento mágico que a criança irá vivenciar e absorver algo que venha a identificar com ela naquele instante.

Algumas orientações são necessárias para que essa prática seja  feita com prazer e que se torne um diferencial para o professor, conforme os itens a seguir:

                  

1. Conte histórias com frequência para seus alunos, crie uma rotina semanal;

2. Quando o interesse é grande as histórias podem sem repetidas pelo professor;

3. Alguns critérios devem ser seguidos como: livros com poucos textos, linguagens simples, maior número de ilustrações, sendo essas grandes e sugestivas e que satisfaçam o desejo dos alunos. 

4. Baseando em informações passadas por pais em relação ao aluno, buscar histórias que venham ajudar a resolver um problema em questão. Por exemplo: Se uma criança recusa a comer verduras em casa, selecione um tema voltado para a importância dos alimentos, de forma que a criança se identifique e o professor ajude a família, visto que a escola também tem essa função.

5. Ao planejar o momento de contar histórias, determinados aspectos são fundamentais e devem ser analisados: 

• Local: as histórias não devem ser contadas apenas dentro da sala de aula, pelo contrário, ambientes diferenciados tornam o momento mais agradável (pátio, quadra, jardim, sentado em degraus, quiosques, entre outros).


• Posição: Os alunos devem estar em uma posição confortável e a professora deve ficar em uma posição que permita a todos os alunos a visualização do livro e sua dramatização.

 Apresentação da história: é fundamental que a professora conheça o texto da história, pois o ideal é que conte a história com suas próprias palavras, utilizando uma linguagem simples e um tom moderado, de forma que todos os alunos possam escutar de forma agradável.

• Horário: não deve existir um horário estipulado para o momento da história, deve acontecer de acordo com a necessidade e até mesmo de forma surpreendente para o aluno. Conforme uma situação ocorrida no ambiente, o professor poderá utilizar certa história que encaixe naquele instante, de forma que venha contribuir na resolução e amadurecimento da criança.

 Motivação: cabe ao professor deixar como suspense a história a ser contada, de forma que venha despertar a curiosidade em seus alunos bem como a motivação do momento



sexta-feira, 27 de setembro de 2013


"O Livro que só queria ser lido"

Uma adaptação do conto homônimo de José Jorge Letria,
 Teatro de Marionetas.

Era uma vez um livro que teve o seu tempo, que esteve na moda, que passou de mão em mão, que teve leitores apaixonados e depois acabou na prateleira do esquecimento e da solidão; alimenta apenas um sonho: o de voltar a ser lido, que é uma forma de ser amado.
Na sua solidão, teve por companhia cúmplice uma velha máquina de escrever, também ela condenada ao esquecimento. Juntos, foram encontrando formas de ultrapassar a tristeza de se sentirem esquecidos.
O Livro que só Queria Ser Lido, é um elogio do livro e da leitura e transmite uma verdade essencial: os livros partilharão sempre connosco, pela vida fora, a magia da aventura e do saber.


A história de hoje é "Chapeuzinho Amarelo".

Contar histórias é uma arte! Use sua criatividade procure dar vida aos personagens com uma voz diferente e utilizando objetos que dão vida a história.

Assista o vídeo abaixo e veja como você pode utilizar essa técnica em sala de aula  para contar histórias para seus alunos.
Espero que gostem!!




quarta-feira, 25 de setembro de 2013


Cachinhos de Ouro.
MACHADO, Ana Maria. Cachinhos de Ouro. Editora: FTD, São Paulo: 2004.
Essa é a história de uma menina que tinha os cabelos cor de ouro, por isso era chamada de Cachinhos de Ouro. Ela não sabia que perto da sua casa, no meio da floresta, tinha uma casa pequenina, muito bonita e bem arrumada que pertencia aos três ursos. A mamãe ursa resolveu fazer um mingau para eles comerem, mas estava muito quente. Então foram passear pela floresta para deixar esfriar. Nesse mesmo dia, Cachinhos de Ouro também resolveu passear pela floresta e descobriu uma casinha que pertencia à família dos três ursos. Sem se importar com os seus donos, ela entrou na casa e começou a experimentar todos os alimentos, mexer nas coisas que não lhe pertencia e até quebrou os objetos. Depois de toda comilança ela ficou com sono e foi dormir no quarto deles. Ao voltarem do passeio, perceberam a invasão e notaram que as coisas estavam fora do lugar. Quando foram no quarto viram a menina dormindo e o filhinho ficou chorando e muito bravo por ela ter mexido nas suas coisas. Cachinhos de Ouro abriu os olhos e levou um susto quando viu os três ursos olhando para ela. Deu um pulo da cama e saiu correndo pela floresta. Esse conto pode ser trabalhado com crianças de três a cinco anos, abordando a questão do respeito ao espaço e aos pertences do outro, ou seja, a sua privacidade, pois não podemos entrar na casa das pessoas que não conhecemos e ir mexendo em tudo. Quando queremos algo que não é nosso, devemos pedir emprestado para depois usá-lo, não podemos pegar e nem mexer nos pertences das outras pessoas sem autorização.  Temos de respeitar o espaço do outro para também sermos respeitados. As crianças desta idade gostam muito desse tipo de conto, pois ele é atraente, apresenta uma linguagem clara e adequada para essa faixa etária, o que desperta o interesse e a curiosidade pelo mesmo, servindo de exemplos para trabalhar com as ações manifestadas por eles, como por exemplo, pegar os brinquedos do outro sem permissão, gerando brigas e conflitos




Podemos afirmar que as crianças que ouvem muitas histórias e tem contato com os livros desde a mais precoce idade, tendem a serem excelentes leitores e escritores, ampliando os seus horizontes em ralação ao mundo que os cerca.

Então vamos lá! 

Escolhemos o conto "João e Maria" por ser um clássico da literatura infantil.




 João e Maria
GRIMM, Irmãos. João e Maria, São Paulo: Rideel, 2000.
Este conto relata a história de dois irmãos João e Maria, filhos de um pobre lenhador, que em acordo com a madrasta, decide abandoná-los na floresta, porque a família não tem condições para mantê-los por falta de alimentos. No caminho pela floresta, João e Maria espalham migalhas de pão para encontrar o caminho de volta. As migalhas acabam sendo comidas pelos passarinhos e com isso eles acabam ficando perdidos na floresta. Na tentativa de encontrar o caminho de volta, as crianças encontram uma casa feita de doces e com fome começam a comer as guloseimas. Eles são aprisionados pela dona da casa que é uma bruxa. Ela planejava engordar as crianças para depois comê-las. Como as crianças eram espertas, descobriram o seu plano, atirando-a para dentro do fogo, causando a sua morte. Assim se libertaram da bruxa, pegaram a sua mala com as pedras preciosas e voltaram para a cabana onde moravam. Reencontraram o pai e com as riquezas trazidas viveram felizes para sempre e livres da miséria. Esse conto pode ser trabalhado com crianças de quatro a seis anos, explorando a questão do medo, da pobreza, da maldade, da ingenuidade e do “roubo”, pois não devemos confiar e se aproximar de pessoas que não conhecemos, e também sobre a questão do bem e do mal presente na vida das pessoas e que todas as ações tem uma consequência boa ou ruim. É essa luta do bem contra o mal que auxilia a criança a trabalhar com seus medos. Outro fato é o abandono, pois se pode trabalhar a questão de que mesmo diante das dificuldades não podemos desistir, temos de buscar meios para solucionar o problema. Temos de ser perseverantes e continuar lutando pelos nossos ideais, pois muitas vezes o mal é penalizado e o bem pode vencer, revertendo à situação. O “roubo” também deve ser questionado quando as crianças jogam a bruxa no fogo e pegam as suas riquezas, tornando-se ricos e livres da miséria. Isso não deve acontecer, pois não podemos pegar aquilo que não é nosso, isso é crime e trás consequências sérias para a nossa vida, como a prisão. A questão da estrutura familiar, explorando o papel de cada um na família, a fim de que percebam que existem vários tipos de estrutura familiar e que nessa história a família era composta por: pai, os dois irmãos e a madrasta, trazendo a reflexão para a nossa vivência atual, onde muitas famílias dos nossos alunos são estruturadas dessa mesma forma.




Me Conta um Conto!

Olá amantes da literatura infantil!

Este blog foi criado com a finalidade de facilitar a prática  pedagógica do professor na escolha e adequação dos contos infantis usados em sala de aula.
Nosso trabalho se pauta no resumo de alguns contos interessante e populares e na apresentação dos seus elementos textuais.

Salientamos que alguns autores discordam da  indicação literária por faixa etária, por entenderem que a identificação com o texto é muito subjetiva, sendo motivada pelo universo individual de cada um.

Sabemos que a criança  é um ser de cultura, que, ao se relacionar com o mundo, aprende na interação com seus pares e é capaz de modificá-lo, dotado de uma lógica, consegue ir além do desenvolvimento alcançado em um dado momento.

Espero que gostem e que as sugestões sejam úteis!

Com carinho...